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|Sua Majestade o Rei Mohammed VI concede a Madagáscar uma entrevista exclusiva para a mídia local

Separar Marrocos da África seria "um desenraizamento, um erro" e "cada um de nós sabe que não temos esperado o anúncio para o regresso de Marrocos à UA para trabalhar e investir em África."

Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que efectua uma visita oficial ao Madagáscar, sublinhou em uma entrevista exclusiva para a mídia malgaxês, o fato de separar Marrocos da África seria "um desenraizamento, um erro.

Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que efectua uma visita oficial ao Madagáscar, sublinhou em uma entrevista exclusiva para a mídia malgaxês, o fato de separar Marrocos da África seria "um desenraizamento, um erro.

"Marrocos e África são um. Separá-los seria um desenraizamento, um erro ", sublinhou  o Soberano.

"A cada visita minha para África constitui para mim, uma oportunidade de aproximar-se para com os povos africanos que admiro e respeito, eles me ensinam a verdadeira riqueza, aquela do coração", acrescentou o Soberano.


"Durante as minhas visitas a África ou através os projetos que iniciei, não se trata de forma alguma de dar lições. Proponho em vez disso que compartilhamos nossas experiências ", declarou o Soberano, acrescentando que" os desafios que enfrentamos na África são importantes. 

SM o Rei indicou querer "instaurar uma forte cooperação Sul-Sul e solidária entre muitos países africanos", recordando que "a África deve confiar em África", para construir o futuro no âmbito da cooperação desinibida'
 
Marrocos tem projetos em vários países africanos. Nós damos e compartilhamos, sem arrogância, nem sentimento de colonização. Exorto as empresas marroquinas a recorrer aos escritórios de estudos e a mão de obra local ", disse o Soberano

"Eu levou no coração um satisfação cada vez mais forte de ser Africano. Eu sinto também fortemente ligado a este continente ", argumentou SM o Rei, convencido, tratando do retorno de Marrocos à União Africana (UA), que" a presença marroquina em África e, particularmente, a turnê que eu tem efectuado neste momento; apesar que isso desagrada a alguns. 


No entanto, "cada um reconhece que não temos esperado o anúncio para o regresso de Marrocos à UA para trabalhar e investir em África", sublinhou o Soberano, fazendo anotar que "todos os países amigos de longa data ou amigos novos são unânimes para apoiar a reintegração de Marrocos junto da UA.


Eis a seguir o texto integral da entrevista, publicada sábado, 26 novembro de 2016: por vários meios de comunicação locais


"Questão: Sua Majestade, obrigado por nos ter recebido. Você está em Madagascar como parte de uma turnê Africana, o que você inspira essas visitas nos países africanos?.


 Resposta: Em primeiro lugar, gostaria de prestar a homenagem aos meus irmãos africanos e a nosso continente. Cada visita a África para mim constitui uma oportunidade para aproximar dos povos africanos que eu admiro e respeito, eles me ensinaram a verdadeira riqueza aquela do coração.
 
Marrocos e África nao são que um. Separá-los seria um deraizamento, um erro.
 
Durante minhas visitas à África ou através dos projetos que iniciei, não se trata de forma alguma de dar lições; proponho em vez disso que compartilhamos nossas experiências.
 
Certamente, os desafios que enfrentamos na África são enormes. Mas as mulheres, os homens e as crianças que eu  encontro durante minhas visitas, eles me dão a força para continuar. Todos eles me  deixam orgulhoso de ser Africano, de ser como me foi qualificado o Presidente da República, "um filho do país'.


Q: Você acabou de voltar de Antsirabe onde você tem particularmente, participado a uma série de cerimônias e você foi para os lugares onde sua família real viveu. Como a visita aconteceu? 


  R: A minha visita, quarta-feira, foi muito comovente. Meu avô e a família real viviram dois anos em Antsirabe. Ao contrário do que geralmente acontece no exílio, os meus têm aguardado boas memórias de esta estadia forçada e eles mantiveram um forte vínculo com Madagáscar, em particular com Antsirabe.


Razão pela qual eu tomei a visitar a cidade na qual eu decidi de lançar projectos em prol do seu povo: Eu pretendo  implementar um centro de formação profissional no domínio do turismo, do BTP e a construção de um hospital materno-infantil, no qual será também assegurado a formação do pessoal medical.


A este respeito, gostaria de levantar toda ambiguidade: os rumores pretendendo que estes projectos não beneficiam que a comunidade muçulmana, o que é totalmente falso. Estes projectos são, evidentemente, destinados a toda população.


O rei de Marrocos é o Comandante dos Fiéis, dos crentes de todas as religiões..
 O povo malgaxe é um povo aberto, um povo com um coração puro. O meu país, Marrocos não faz nenhum proselitismo, nem busca impor o Islã. No estado de Marrocos, o Islã é moderado e, tolerante
 
Eu encontrei o Imam da mesquita Mohammed V da Antsirabe, já tinha visitado Marrocos e beneficiado de uma formação do ' Instituto Mohammed VI da formação dos imãs 'Morchidine morchidate' "; trata-se de um centro no qual um número crescente de participantes de diferentes países aspiram um estudo religioso moderado.


Q: Sua Majestade pretende Ele promover a parceria entre Marrocos e Madagáscar?


 R: Antes desta turnê, particularmente  simbólica para Antsirabe, eu presidi em Antananarivo com S. E o Presidente, a cerimónia de assinatura, durante a qual muitos acordos de cooperação foram concluîdos: eles encarnam a vontade do Estado marroquino para dar uma mão ao governo malgaxe e para melhorar as condições de vida de sua população; tal é o significado dos projectos de construção de infra-estrutura social e do desenvolvimento econômico.

Madagascar disponha de vantagens importantes para ter sucesso. Marrocos é disposto a acompanhá-lo junto aos serviços dos departamentos ministeriais, das empresas públicas e do sector privado.

Vou incentivar particularmente o setor privado marroquino para empreender projetos em Madagáscar, no âmbito da cooperação em matéria de igualdade de condições com o seu homólogo malgache:


No momento da Conferência de Paris, realizei uma visita a Abuja. No entanto,  fiquei atento  para que o Marrocos esteja presente em Paris: uma grande delegação foi apoiar projetos de infraestrutura prioridade a Madagáscar, bem como os representantes governamentais e do setor privado para participar activamente nas  obras.

Como tenho feio em todos os lugares em Marrocos e fora, eu, pessoalmente, acompanho a execução de todas essas 
Obras.

Eu volto então a Madagascar. 

Q: E em relação ao continente Africano, sua Majestade?

R: O modelo de cooperação que esperamos implementar aqui é semelhante aquele que foi desenvolvido em muitos outros países africanos
 
De fato, eu espero instaurar uma forte cooperação Sul-Sul e solidâria, entre muitos países africanos.

Como eu tenho dito em meu discurso em Abidjan, Fevereiro de 2014, "África deve confiar em África." Como parte de uma cooperação descomplexada, podemos todos juntos construir o futuro.

Marrocos tem projetos em diferentes países africanos. Nós damos e compartilhamos, sem arrogância nem sentimento de colonização. Exorto as empresas marroquinas a recorrer aos escritórios de estudos e mão de obra local.

É para atingir este modelo de cooperação inter-Africano, e pelo qual eu  me deslocou frequentemente no continente, este continente no qual me sinto bem. 


Aprecio particularmente as marcas de gentileza e de afecção que me manifestam os povos. 
 
Eu levo no coração um satisfação cada vez mais forte de ser Africano. Me sinto-me tão fortemente ligados a este continente.


Q: Tudo isso se inspira no quadro  do retorno de Marrocos à União Africana?


R: Eu sei que a presença marroquina em África e particularmente, a turnê que  efectuo neste momento desagrada alguns.
 
No entanto, cada um reconhece que não temos esperado o anúncio do regresso de Marrocos à UA para trabalhar e investir em África.
 
Todos os países, amigos de longa data onde os amigos, notadamente na África do Este, são unânimes ao apoio à reintegração de Marrocos junto da UA
 
Tomei a iniciativa perante essas visitas, sem condições prévias. Alegrando-me das reacções favoráveis, positivas que expressaram meus convidados. Dirigindo assim os meus agradecimentos e meu reconhecimento.


-Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas

   
28-11-2016   Back Print
 

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