O sr Saad-Eddine El Othmani, em um discurso na margem da reunião semanal do governo do Conselho, realizada quinta-feira, declarou que Marrocos, e na frente das violações da frente dos separatistas na zona tampão, tocou o alarme advertindo contra qualquer tentativa de alterar o status quo na região tampão.
Acrescentando que o Marrocos "rejeita categoricamente " as tentativas dos separatistas para impor um fato consumado na zona de tampão e proceder as mudaças, seja civil, urbana ou militar, destacando que essa rejeição é baseada no direito internacional e conforme aos acordos concluídos a este respeito.
A este respeito, o Chefe do governo lamentou as contínuas violações do movimento separatista na Área de Gargarate, o Marrocos tocou o alarme contra as violações relativas as práticas da frente notadamente em Tifariti e Bir Lahlou. Acrescentando que "O Marrocos sempre insistiu, não só hoje, sobre o respeito do acordo de cessar-fogo de 1991, permitindo a região um status especial e uma zona intermediária tampão", explicou ele.
Ressaltando que, apesar do estado particular desta região, ela continua sendo um território marroquino, o Reino concordou, em virtude do contexto geral da época, em ser uma zona tampão para apaziguar apenas a tensão.
Neste contexto vale lembrar da ação de Marrocos para ripostar contra as tentativas dos separatistas, o chefe do governo salientou que a carta da Sua Majestade o Rei Mohammed VI dirigida ao Secretário-Geral das Nações Unidas é "clara, franca e forte, e de nosso lado, todo o governo engajado trás da Sua Majestade o Rei e de suas altas instruções, mobilizando a Diplomacia marroquina contra as violações da frente separatista".
No que diz respeito ao relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas apresentado no Conselho de Segurança sobre o Saara, o chefe do governo destacou que "muitos rumores sobre o relatório constitui uma parte da guerra da mídia contra o Marrocos", apontando que o relatório foi em geral equitativo e a favor dos esforços de Marrocos, chamando os elementos de separatismo e retirar da região Gargarate.
Neste contexto, o chefe do governo anotou que o Marrocos mantem a sua forte posição junto com todos os marroquinos, de diferentes tendéncias, sensibilidades e orientações políticas, demonstrando assim a grande maturidade e patriotismo em reação a esta questão de interesse nacional.
O chefe do governo evocou a este respeito o contexto histórico da evolução deste dossié, destacando que desde o acordo de cessar-fogo, Marrocos procurou constantemente via da paz, com base na primeira carta do falecido Sua Majestade Hassan II para o Secretário-Geral das Nações Unidas, na qual insiste preservar o status da zona tampão sem nenhuma alterações"A posição de Marrocos permanece firme contra qualquer tentativa de mudar o status na região de Gargarate ou obstruir o andamento normal dos civis e da população".
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