Em um documento que
aprova o trabalho do conclave, baptisado "Declaração de Santiago", eles
expressaram o apoio com "força e clareza" para a proposta de
autonomia, apresentada pelo Reino de Marrocos para as Nações Unidas para
resolver pacificamente este conflito artificial, sublinhando " o rejeito
de qualquer forma de separatismo ou terrorismo".
Em relação a situação das mulheres, os participantes
neste encontro acadêmico, organizado por iniciativa do Centro de Estudos do
Magrebe para as Américas, com base na capital chilena, saudaram os avanços
alcançados pelo Marrocos no Saara marroquino e a participação das mulheres na
vida política e nas atividades da sociedade civil, ao denunciar seus sequestros
pela Polisário nos campos de Tindouf.
De acordo com a
Declaração de Santiago, endossada e assinada por 67 personalidades de
diferentes nacionalidades, incluindo pesquisadores universitários, cientistas
políticos, ativistas de direitos humanos, sindicalistas e representantes da
sociedade civil, os delegados condenaram também as "violações dos direitos
humanos, o rapto de mulheres, o uso de crianças em tarefas militares e outros
abusos cometidos pelo grupo separatista Polisario".
Na margem do
seminário, os palestrantes apontaram do
dedo o "clima de terror" imposto pela Polisário nos campos de Tindouf,
onde as populações sarauis contiuma sendo sequestradas e privadas de liberdades
os "mais elimentares", enquanto que as províncias do sul de Marrocos
oferecem um ambiente de vida "democrático, desenvolvido, inclusivo e
respeitoso para os direitos humanos".
O plano de autonomia
marroquino para as províncias do sul é uma proposta "justa e criativa de
desenvolvimento", além disso, ela foi uma proposta acolhida pela
comunidade internacional e descrito como "séria e credível",
sublinhou o político chileno analista Andres Grimblatt neste seminário, cujos
trabalhos iniciaram, sexta-feira passada.
Este conclave de três
dias foi uma oportunidade para discutir vários temas focados, particularmente
sobre a questão do Saara, a posição de Marrocos em África,a proposta de
autonomia para o Saara e a resolução pacífica de conflitos.
Os participantes se
concentraram no quadro dos grupos de trabalho sobre os "direitos
humanos" e "o papel das mulheres e da sociedade civil no mundo de
hoje".
Este encontro
acadêmico contou com várias reuniões nas quais os professores e especialistas
eminentes apresentaram suas análises e pontos de vista sobre várias questões
atuais em relação ao Magreb, enquanto outros politológos da sociedade civil compartilharam seus pontos
de vistas com o público e os oradores.
O Centro de Estudos do
Magrebe para as Américas reúne um grupo de acadêmicos, intelectuais,
especialistas e representantes de organizações sociais e culturais da América
Latina, tendo por objetivo de estudar e divulgar no quadro de uma abordagem académica,
a realidade dos países do Magrebe, numa perspectiva positiva, e promover a paz,
a cultura e o diálogo.
-Notícias sobre a questão do Saara Ocidental /
Corcas-